O odor é inconfundível: quando cortamos o gramado, estamos ativando um mecanismo de proteção das folhas. E isto leva à produção de vários compostos orgânicos de 6 carbonos.
Enzimas degradam os fosfolipídeos das células danificadas levando à formação de ácidos linoléicos (C18); estes sofrem duas quebras enzimáticas sucessivas, para compostos C12 e posteriormente compostos C6. Estes hidrocarbonetos menores, com 6 carbonos, são bastante voláteis e logo se misturam à atmosfera do quintal.
São vários compostos voláteis (veja tabela da figura) os responsáveis pelo odor característico, mas o mais marcante é o do aldeído (Z)-3-hexenal.
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